domingo, 26 de janeiro de 2025

Bitcoin encosta nos US$ 107 mil após medida executiva de Trump; novo recorde vem ai?

 


O Bitcoin (BTC) encostou momentaneamente nos US$ 107 mil na tarde desta sexta-feira (24), impulsionado pela ordem executiva de Donald Trump voltada ao mercado de criptomoedas. A diretriz, publicada no final da tarde de quinta-feira, cria um grupo de trabalho sobre criptomoedas para discutir o desenvolvimento de uma estrutura regulatória federal para o setor.

Fábio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, disse que o movimento do político republicano fortalece a liderança dos EUA no setor. “Apesar de já esperadas pelo mercado, essas ações reforçam a presença das criptomoedas entre um dos assuntos mais importantes na Casa Branca nos próximos anos”.

Além de ter como missão a discussão de uma regulação para o setor, a ordem também sugere outras medidas, como avaliar a criação de uma reserva estratégica nacional de Bitcoin; proteger cidadãos e entidades do setor privado que usam plataformas de blockchain de forma legal, seja para mineração ou transações, por exemplo; e incentivar o desenvolvimento de stablecoins lastreadas no dólar.

“Tendo em vista esse cenário e como o atual presidente dos EUA tem se posicionado em relação ao mercado cripto, pode haver um indicativo de como a regulamentação vai ser pró-cripto no país, o que abre um mundo novo e perspectivas positivas para o ecossistema cripto”, disse Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio

Além do Bitcoin, que após bater nos US$ 107 mil recuou para a faixa dos US$ 106,5 mil, as principais altcoins (termo usado para identificar qualquer cripto diferente do BTC) também subiram no final de semana. Ethereum (ETH) e Solana (SOL) sobem 4% cada no momento da publicação deste texto, enquanto a Dogecoin (DOGE) avança 2%. Por outro lado, o token oficial de Trump, lançado no final da semana passada, operava em queda de 1,75% nesta sexta-feira, a US$ 34,16.

O que esperar para as próximas semana?

Beto Fernandes, analista da Foxbit, disse que as medidas desta semana, junto com os dados da economia dos EUA, ajudaram o Bitcoin a subir para o patamar dos US$ 106 mil e rondar os US$ 107 mil. “Mas é importante lembrar que, na próxima quarta-feira, o Fed anuncia sua política monetária. O não corte de juros, apesar de já precificado, tende a trazer volatilidade ao longo da semana”.

Já Rafael Bonventi, analista da exchange Bitget, disse que o gráfico do Bitcoin mostra que a criptomoeda está consolidando uma base robusta, indicando que um rompimento significativo pode estar prestes a acontecer. “Acredito que poderemos ver um movimento forte em breve, já que é possível ver uma grande ‘vela’ de alta se formando no gráfico. Ao que parece o mercado ainda segue bastante otimista com o novo governo de Donald Trump”.


Ele falou que o “pingue-pongue” de preços entre as faixas de US$ 100 mil e US$ 110 mil deve continuar por algum tempo, mas segue otimista no horizonte com o médio e longo prazo, apostando que há 80% de chance de o Bitcoin iniciar uma nova trajetória de alta. “Se um novo all time high (máxima histórica) acontecer nas próximas semanas, é possível projetar o BTC mirando os US$ 131 mil”.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/


domingo, 19 de janeiro de 2025

Bitcoin já sabe quanto tempo precisará para se proteger da ameaça dos computadores quânticos: 10 meses

 


A chegada de Willow gerou certo nervosismo. O computador quântico da Google promete resolver em cinco minutos tarefas que exigiriam um supercomputador mais tempo do que a idade do universo. Um marco que nos levou a repensar seriamente se os nossos sistemas criptográficos estão preparados para o que está por vir. Não demorou muito para que todos os olhos se concentrassem no bitcoin. A criptografia da rede está em risco nos computadores quânticos?

SHA-256 não será páreo para computadores quânticos

O algoritmo de mineração da rede Bitcoin é SHA-256 - um algoritmo de hash de 256 bits cuja segurança é baseada na dificuldade de encontrar colisões. Por outro lado, temos o algoritmo 'Elliptic Curve Digital Signature Algorithm' (ECDSA), que garante a segurança das transações.

Esses dois algoritmos são considerados praticamente impossíveis de quebrar com força bruta usando computadores clássicos. No entanto, usando algoritmos quânticos como o de Grover, é teoricamente possível que um computador quântico possa comprometê-lo. Neste momento é uma possibilidade remota e muito distante das capacidades técnicas, mas está em pauta.

O setor bitcoin já está tomando nota. “Se eu tivesse um grande computador quântico agora, poderia basicamente assumir todo o bitcoin”diz Carlos Perez Delgado, pesquisador da Escola de Computação da Universidade de Kent, no Reino Unido. Em pesquisas que podem ser lidas no ArXiv, eles descrevem que os computadores quânticos representam uma ameaça real à rede bitcoin e podem comprometer sua segurança na próxima década.

Tem uma solução

O relatório não apenas descreve o risco da criptografia, mas também explica o que ela exige e quanto tempo seria necessário investir para evitar que a segurança da rede fosse comprometida. Se a rede bitcoin quiser evitar que computadores quânticos quebrem a criptografia, será necessário atualizar a criptografia, passando por um processo de atualização caro.

E isso duraria cerca de dez meses. Esse processo levaria consideravelmente menos se fosse feito diretamente e toda a rede fosse desligada (76 dias em vez de 305). Porém, um desligamento é algo impensável considerando o seu valor. A alternativa que propõem é alocar 25% dos servidores para atualizar o protocolo, afetando a velocidade de mineração, mas permitindo a atualização da criptografia. Este cenário teria um custo de US$ 912 milhões.

(Imagem: Paul Yeung/Bloomberg - Getty Images)

O bitcoin não seria o primeiro a cair

Estamos falando da rede bitcoin, mas muitos dos algoritmos de criptografia usados ​​hoje serão afetados pela chegada dos computadores quânticos. Sua popularização não é esperada dentro de vários anos, mas já há algum tempo que se trabalha em soluções de criptografia quântica. Como qualquer projeto que pretende manter-se atual nas próximas décadas, o bitcoin deve levar em conta a chegada desses computadores quânticos ainda mais poderosos.

Fonte: https://br.ign.com/

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Bitcoin, dólar, fundos e renda fixa: quais foram os melhores investimentos de 2024?

 


2024, definitivamente, não termina como apontavam as projeções econômicas. As expectativas eram otimistas em dezembro do ano passado, apontando para a Selic caindo a 9%. O segundo semestre, porém, trouxe novo aperto monetário, e o Brasil entra em 2025 com juros a 12,25%. Com as mudanças no cenário macroeconômico, não foi fácil investir em 2024. 

Nem os investidores mais conservadores passaram ilesos pela volatilidade, já que a rentabilidade de títulos públicos chegou a -18% no ano. Na Bolsa, a percepção de risco fiscal causou tombo de mais de 9% no Ibovespa.

Mas, mesmo diante das incertezas, alguns investimentos se destacaram positivamente – e as oportunidades puderam ser aproveitadas também pelo investidor brasileiro.

“Globalmente, muitas coisas foram bem, apesar das grandes incertezas que ainda pairam no horizonte”, diz, em relatório, Fernando Ferreira, estrategista-chefe e head do Research da XP, destacando o desempenho das ações globais.

Em cada classe, é possível listar ativos avaliados como boas aplicações ao longo do ano. Confira os destaques de cada grupo em 2024:

Criptomoedas

Em um ano de consolidação do mercado cripto, o Bitcoin (BTC) foi, novamente, o principal destaque. O ativo atingiu consecutivas máximas históricas impulsionado por movimentos como a aprovação de ETFs nos Estados Unidos, atraindo mais de US$ 50 bilhões em menos de um ano. Foi um ano que consolidou a validação do BTC como uma alternativa viável em carteiras de investimento tradicionais”, disse Bárbara Espir, country manager da Bitso Brasil.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/


quarta-feira, 22 de maio de 2024

Acabou em pizza: compra de comida mudou a história do bitcoin há 14 anos

 


O dia 22 de maio marca a primeira compra feita com bitcoin. E entusiastas da criptomoeda celebram pedindo pizzas.

Pizza e bitcoin

Em 22 de maio de 2010, um programador chamado Laszlo Hanyecz pagou por duas pizzas utilizando a criptomoeda. Na época, ele era morador da Flórida, nos Estados Unidos. As pizzas custavam US$ 41.

A transação, no entanto, não foi tão fácil. Hanyecz precisou postar um anúncio em um fórum para interessados em bitcoin e perguntou se alguém estava disposto a comprar duas pizzas grandes para ele. O pagamento seria totalmente em BTC.

Quatro dias depois, o programador teve resposta de um jovem de 19 anos que topou comprar as pizzas e, em troca, recebeu 10.000 bitcoins. Depois do ocorrido, Hanyecz ficou conhecido como "o cara da pizza do bitcoin" e revelou que fazer essa compra tornou a moeda mais legítima para ele.

Em entrevista à rede norte-americana CBS, o programador disse ter feito inúmeras transações após ter adquirido as pizzas em bitcoin e estimou ter gastado cerca de 100 mil da criptomoeda na época. Desde então, entusiastas do bitcoin comemoram o dia 22 de maio pedindo pizzas.

A tecnologia

Aos poucos, o bitcoin tornou-se moeda de troca principalmente entre pessoas do meio da tecnologia. Desde a sua criação, porém, é alvo de críticas por ser a moeda escolhida para pagamentos na dark web sem deixar rastro.

O bitcoin se baseia na tecnologia blockchain, um registro virtual que permite armazenar e trocar informação de forma segura, fiável e inalterável. Cada transação é registrada em tempo real, em um registro infalsificável.

O bitcoin é criado, ou "minerado", como recompensa quando computadores potentes, e, portanto, que consomem muita energia, resolvem problemas complexos. Os "mineradores" são os que contribuem para criar cadeias de blocos, validando transações.

Fonte: https://economia.uol.com.br/

domingo, 19 de maio de 2024

Bitcoin CAI: Criptomoedas perdem US$ 150 bi com aumento de tensões entre Israel e Irã

 


Bitcoin enfrenta quedas acentuadas em meio a tensões geopolíticas e aproximação de halving. Entenda.

Em uma virada marcante para o mercado de criptomoedas, o Bitcoin (BTC) apresenta uma rápida desvalorização neste sábado (13), acelerando uma tendência de queda que teve início na tarde de sexta-feira. Este movimento ocorre em um contexto de intensificação das tensões geopolíticas entre Israel e Irã, impactando diretamente ativos de risco, que já se encontravam em uma situação vulnerável.

Conforme observado por Beto Fernandes, analista da Foxbit, “O nervosismo desencadeado por estas tensões tem motivado investidores a redirecionarem seus investimentos, movimentando capitais do Bitcoin e de outras criptomoedas para ativos considerados mais seguros, como o ouro e o dólar.” Adicionalmente, as ameaças de Israel ao Irã ganharam contornos mais concretos com a ação militar envolvendo drones iranianos, conforme apontam declarações do governo israelense.

Quais são as principais consequências destas tensões para o mercado de criptomoedas?

Ao longo deste sábado, o Bitcoin registrou uma queda expressiva, tocando a marca de US$ 60.600 na Binance, maior exchange do mundo em termos de liquidez. Esta desvalorização representa uma queda de aproximadamente 9% nas últimas 24 horas, somando uma perda de cerca de 15% em comparação ao pico de US$ 71 mil observado na madrugada anterior. Após este movimento, o ativo digital experimentou leve recuperação, sendo negociado na casa dos US$ 62.000, embora permaneça sujeito a intensa volatilidade.

Impacto no valor de mercado e nas altcoins

As repercussões desta queda não se limitam apenas ao Bitcoin. Criptomoedas menores, conhecidas como altcoins, apresentam desvalorizações ainda mais significativas. O Ethereum (ETH), por exemplo, registrou uma queda próxima a 10% em um período de 24 horas, negociando a aproximadamente US$ 2.900, enquanto a Solana (SOL) observou desvalorização de 18% no mesmo intervalo, cotada a US$ 126.

De forma agregada, o mercado de criptomoedas, incluindo o Bitcoin, viu o evanescer de cerca de US$ 150 bilhões em valor de mercado nas últimas 24 horas, de acordo com dados compilados pelo agregador de preços CoinGecko.

O que esperar do próximo halving do Bitcoin?

Este recuo ocorre em um momento crítico para o Bitcoin, às vésperas do halving, evento programado para a próxima semana que reduzirá pela metade a emissão desta criptomoeda. Especialistas apontam que o preço do Bitcoin pode enfrentar turbulências antes deste marco.

Além disso, o Bitcoin tem sido impactado por movimentos de saída em ETFs de criptoativos nos Estados Unidos e pela política monetária do país. Recentes dados sobre a inflação do consumidor norte-americano desfizeram expectativas de cortes nas taxas de juros já em junho, influenciando ainda mais o panorama para o Bitcoin e o mercado de criptomoedas como um todo.

Com um horizonte de incertezas se desenhando, tanto devido a fatores geopolíticos quanto econômicos, investidores e entusiastas do setor permanecem atentos às próximas movimentações do mercado, buscando antecipar tendências e ajustar suas estratégias de investimento.

Fonte: https://bmcnews.com.br/


quinta-feira, 16 de maio de 2024

“Bitcoin está sob séria ameaça e tem futuro sombrio”, diz desenvolvedor


Segundo o desenvolvedor, a capacidade de resposta rápida da comunidade será crucial para preservar a visão original do Bitcoin como moeda descentralizada.

Matt Corallo, um dos principais desenvolvedores do Bitcoin, fez um alerta para a comunidade em uma postagem recente em seu blog, afirmando que a maior criptomoeda do mundo tem um ‘futuro sombrio’ devido à regulamentação global.

Conhecido por sua contribuição voluntária no desenvolvimento do Bitcoin, o desenvolvedor afirmou estar preocupado com a trajetória atual da criptomoeda.

Ele argumenta que o principal objetivo do Bitcoin como uma ferramenta monetária privada, escalável e descentralizada está sob séria ameaça, com anos de esforços frustrados em implementar essa visão de forma prática.

“Infelizmente, todas as ideias para tornar o Bitcoin (ou qualquer criptomoeda) verdadeiramente útil para transações tendem a envolver partes não confiáveis no fluxo de fundos”, disse ele em seu artigo.

Carallo também afirmou que os avanços em tecnologia, como sidechains e a rede Lightning, apesar de oferecerem melhorias em velocidade e custo de transações, ainda dependem de intermediários centralizados, comprometendo a visão original de um sistema financeiro verdadeiramente descentralizado e confiável.

“Bitcoin está sob séria ameaça”

O principal ponto de preocupação do desenvolvedor é a regulação. Ele prevê um cenário sombrio em que autoridades poderiam restringir ou controlar o Bitcoin para seus próprios propósitos, enquanto a criptomoeda se torna mais integrada ao sistema financeiro global.

“Com a mineração tão centralizada e o baixo interesse de mudança por parte da maioria dos mineradores, cada camada do bitcoin está centralizada e pronta para o controle regulatório.”, disse.

Apesar de ter apontado esperança de solução com iniciativas como o Sv2 ou p2pool, Corallo afirmou que a busca por maior expressividade no Bitcoin poderia comprometer ainda mais a descentralização da mineração.

As críticas de Corallo também focam na mudança de percepção do Bitcoin entre seus usuários. Muitos investidores estão mais interessados no aspecto de reserva de valor da moeda digital, como mostra a crescente demanda e interesse institucional, em detrimento de sua utilidade como meio de troca eficaz no dia a dia.

Sendo asism, a preocupação do desenvolvedor faz sentido, já que líderes do setor, como David Marcus, sugerem que moedas fiduciárias na rede Lightning serão preferidas para transações diárias, destacando os desafios que o Bitcoin enfrenta para alcançar uma adoção mais ampla como meio de pagamento.

“Comunidade do Bitcoin está focada em coisas mesquinhas”

Corallo pediu que a comunidade do Bitcoin reforce esforços na melhoria da privacidade e na busca por mudanças regulatórias. Ele argumenta que a indústria deve repensar suas prioridades para preservar os princípios fundamentais da criptomoeda e enfrentar os desafios iminentes relacionados à regulamentação e à privacidade.

“Com a situação atual do bitcoin, é difícil não ter uma visão sombria do futuro. Construir um sistema que permita transações globais sem uma autoridade central sempre será uma batalha difícil, mas sempre previ que a maioria dos bitcoiners permaneceria focada nesse objetivo. Em vez disso, hoje, a comunidade bitcoin está focada em disputas mesquinhas e brigas internas.”

De acordo com o desenvolvedor, a adaptabilidade e a resistência do Bitcoin serão testadas nos próximos anos, enquanto governos buscam regulamentar as criptomoedas.

Segundo ele, a capacidade de resposta rápida da comunidade será crucial para preservar a visão original do Bitcoin como moeda descentralizada.

Por fim, Corallo afirma que o Bitcoin está em uma encruzilhada e é imperativo que os defensores da criptomoeda se unam para enfrentar os desafios regulatórios que estão sendo implementados em todo o mundo.

“Se os bitcoiners quiserem preservar o que construímos e lutar por isso, o foco precisa estar em melhorias drásticas na privacidade em todo o ecossistema, investimento agressivo em mudanças regulatórias (e não através de lobistas focados na regulamentação de valores mobiliários para emissão de tokens), e operação de soluções de escalabilidade em todo o mundo. Infelizmente, todas essas áreas são terrivelmente sub investidas.”

Fonte: https://livecoins.com.br/

terça-feira, 14 de maio de 2024

BlackRock está perto de se tornar “rainha do Bitcoin” quatro meses após lançar ETF

 


Fundo de índice à vista de BTC da gestora acumula US$ 17,3 bilhões em ativos sob gestão

Há cerca de sete anos, o CEO da BlackRock, Larry Fink, disse em reunião promovida pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) que o Bitcoin (BTC) servia apenas para mostrar “quanta demanda por lavagem de dinheiro existe no mundo”.

Avance para 2024, e a gestora do empresário bilionário caminha não apenas para se tornar a dona do maior ETF (fundo de índice) à vista da criptomoeda do planeta, mas também a segunda maior detentora de BTC entre todas as entidades, perdendo apenas para o criador do ativo digital, o misterioso Satoshi Nakamoto.

Desde que foi lançado na segunda semana de janeiro, junto com outros 10 ETFs, o produto da gestora – o iShares Bitcoin Trust (IBIT) – acumulou US$ 17,3 bilhões em ativos, segundo dados atualizados nesta terça-feira (14). Ele está atrás apenas do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), fundo de US$ 18,2 bilhões da gestora Grayscale, que até o início do ano era fechado.

A ultrapassagem, porém, pode estar próxima por causa das retiradas no GBTC. Até o dia 2 maio, o atual líder registrou 78 dias seguidos de saques em seu produto, que tem as taxas mais caras do mercado, totalizando US$ 17,5 bilhões. A sangria foi estancada neste mês, mas os saques voltaram acontecer nesta semana. Enquanto isso, o ETF da BlackRock e os demais vêm registrando entradas.

Vale lembrar que os Bitcoins da BlackRock pertencem contratualmente a seus clientes, mas, segundo alguns especialistas, a instituição, por deter as chaves privadas das carteiras, detém um grande poder sobre a criptomoeda, que opera de maneira descentralizada.

Decisão deliberada

O diretor operacional da BlackRock, Rob Goldstein, disse nesta semana ao Financial Times que a decisão da gestora de entrar devagar no mercado de ativos digitais foi deliberada. “Tem sido uma jornada de vários anos e muito planejada para trazer a mesma qualidade institucional que diferencia a BlackRock a este ecossistema, e para nós isso é mais importante do que pressa”, falou.

Além do ETFs à vista de BTC nos EUA, a BlackRock também lançou um fundo tokenizado que atraiu US$ 240 milhões em apenas uma semana e já acumula US$ 67,5 bilhões. Ao contrário de um fundo comum, as cotas de um fundo tokenizado são representadas digitalmente em uma blockchain, e permite trocas diretas entre os investidores.

Há dois anos, a empresa também investiu na Circle, administradora da segunda maior stablecoin do mundo, a USD Coin (USDC). Já no Brasil, a BlackRock disponibilizou seu IBIT por meio de um BDR na B3.

Maiores detentores de Bitcoin do mundo

Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin, tem cerca de 1,1 milhão unidades de BTC, seguido do GBTC, com 289,3 mil, e da BlackRock, com 274,7 mil, segundo dados atualizados do site Bitcointreasuries. A exchange Binance, a empresa MicroStrategy e o governo dos Estados Unidos vêm na sequência.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/